FACULDADE BANDEIRANTES – FABAN
PÓS-GRADUAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
ALEXANDRE SILVA LIMA
Utilização da informática na gestão escolar
RIBEIRÃO PRETO
2010
Alexandre Silva Lima
Utilização da informática na gestão escolar
Monografia apresentada à Faculdade Bandeirantes, requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Gestão Escolar.
Orientador Prof. MS. Clemente Ramos dos Santos
RIBEIRÃO PRETO
2010
Alexandre Silva Lima
Utilização da informática na gestão escolar
Monografia apresentada à Faculdade Bandeirantes, requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Gestão Escolar.
Aprovado em:
Banca Examinadora
Orientador(a) Prof(a) Ms ou Dr(a)________________________________________
Instituição:______________________________Assinatura___________________
Prof(a) Ms ou Dr(a)___________________________________________________
Instituição:______________________________Assinatura___________________
Prof(a) Ms ou Dr(a)___________________________________________________
Instituição:_____________________________Assinatura____________________
Dedicatória
Á minha linda esposa, meu querido filho, minha mãe e meu pai (que aqui não está mais presente) por me darem a educação presente, por seu carinho e apoio durante a realização deste trabalho, minha eterna gratidão.
Amo vocês...
AGRADECIMENTOS
Ao Professora Ana Cristina que, pela sua presença e dedicação, permitiu-me o a elaboração desta monografia e contribui para meu crescimento científico e cultural.
Ao Prof. MS Clemente Ramos dos Santos pela participação decisiva no processo de escolha e definição deste trabalho.
“[...] não pergunte o que realmente sou; qual o meu verdadeiro
eu; o que de essencial existe em mim. Pergunte , como posso
redescrever-me, de maneira a viver uma vida melhor ou mais
bela. (RORTY, apud COSTA, 1994, p. 21).
RESUMO
O trabalho tem como tema a utilização e a importância do uso do computador na gestão escolar fazendo uma comparação com a antiga gestão onde não existia este tipo de recurso.
Tendo como objetivo melhorar e ampliar os conhecimentos teóricos para que os gestores possam organizar uma gestão mais condizente com a realidade existente do dia dia com a informática. Nesta busca, é realizada uma revisão bibliográfica, permeando a atividade de campo, a elaboração do material escrito e análise de dados. Para que haja uma maior integração entre computador e educação é necessário que este meio seja aceito e bem trabalhado pelos gestores da educação. Sabe-se, porém, que isso não acontece de fato, o que motivou as seguintes hipóteses: A maioria dos diretores e professores não conhecem as possibilidades de aprendizagem que o computador proporciona e estão despreparados para o uso educativo do mesmo, pois existe ainda insegurança e falta de informação por partes deles. Grande parte dos diretores sente necessidade de ampliar seus conhecimentos quanto ao manejo e utilização do computador. Desta forma, apresenta-se um histórico do desenvolvimento do computador abordando as diretrizes nacionais e estaduais que orientam sua inserção na educação. Dá-se ênfase a possibilidade da utilização de alguns preceitos da Teoria da Atividade como base para a implementação do computador na escola como instrumento de construção do conhecimento. Apresentam-se os resultados e análise de dados da pesquisa etnográfica e qualitativa que se desenvolveu junto aos diretores, acreditando que a mudança e a inovação devem ser buscadas por todos a fim de promover a melhoria da qualidade de ensino.
Palavras-chave: aprendizagem – computador – desenvolvimento – mudança – gestão.
Palavras-chave: aprendizagem – computador – desenvolvimento – mudança – gestão.
ABSTRACT
The work features the use and importance of computer use in school management by making a comparison with the previous administration where there was this kind of,resource.
With an aim to improve and expand the theoretical knowledge to management to organize a more consistent with the existing reality of day to day with computers. This search is performed a literature review, permeating the field activity, the preparation of written materials and data analysis. For there to be greater integration between computer and education is necessary that this medium is accepted and well worked by managers of education. It is, however, that this does not happen in fact, what motivated the following hypothesis: Most of the principals and teachers do not know the way of learning that provides the computer and are unprepared for the educational use of it, as there is still uncertainty and lack of information from them. Most directors feel the need to expand their knowledge about the management and use of the computer. Thus, it presents a history of development of the computer addressing national and state guidelines that guide their integration in education. Emphasis is placed on the possibility of using certain provisions of the Activity Theory as a basis for the implementation of the computer at school as an instrument of knowledge construction. We present the results and analysis of qualitative and ethnographic research that has developed with the directors, believing that change and innovation should be pursued by all to promote the improvement of education quality.
The work features the use and importance of computer use in school management by making a comparison with the previous administration where there was this kind of,resource.
With an aim to improve and expand the theoretical knowledge to management to organize a more consistent with the existing reality of day to day with computers. This search is performed a literature review, permeating the field activity, the preparation of written materials and data analysis. For there to be greater integration between computer and education is necessary that this medium is accepted and well worked by managers of education. It is, however, that this does not happen in fact, what motivated the following hypothesis: Most of the principals and teachers do not know the way of learning that provides the computer and are unprepared for the educational use of it, as there is still uncertainty and lack of information from them. Most directors feel the need to expand their knowledge about the management and use of the computer. Thus, it presents a history of development of the computer addressing national and state guidelines that guide their integration in education. Emphasis is placed on the possibility of using certain provisions of the Activity Theory as a basis for the implementation of the computer at school as an instrument of knowledge construction. We present the results and analysis of qualitative and ethnographic research that has developed with the directors, believing that change and innovation should be pursued by all to promote the improvement of education quality.
Keywords: learning - computer - development - change - management.
SUMÁRIO
1 Introdução..................................................................................................................1
2 Informática na Educação no Brasil............................................................................5
3 Relações entre Projeto Pedagógico e Informática....................................................9
4 Contribuição para p processo Ensino e Aprendizagem..........................................10
5 Formação Professor e a evolução do Computador no Brasil..................................11
6 Metodologia.............................................................................................................20
7 Desenvolvimento.....................................................................................................21
8 Contribuições/Sugestões.........................................................................................23
9 Conclusão................................................................................................................25
10 Referências Bibliográficas.....................................................................................26
INTRODUÇÃO
Hoje em dia a utilização da informático é recurso muito valioso onde existe um grande avanço na educação e novos aperfeiçoamentos na questão do professor, administração, secretaria e até mesmos os próprios alunos.
Que tal trocar a caneta e o papel pelo teclado na hora de elaborar a ata da reunião de planejamento, organizar um espaço de formação tecnológica para os professores dentro do horário coletivo de trabalho ou incentivá-los a construir planilhas de acompanhamento do aprendizado dos alunos no computador?
Essas ações podem quebrar a resistência da equipe e criar um ambiente favorável para desenvolver e fortalecer em sua escola o hábito de usar a informática nos processos do dia-a-dia. Os gestores podem e devem favorecer a utilização de novas mídias ao lançar mão de estratégias como essas, lembra que antes de tudo é preciso facilitar o acesso. “Alguns diretores impedem que o laboratório seja usado, com medo de os alunos danificarem os equipamentos” (CASTELLS, 2003).
Muito se tem discutido sobre as potencialidades em torno das Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC e suas aplicações na educação.
A nova infra-estrutura da informação e da comunicação pode contribuir para ampliar ou renovar os cânones tradicionais da produção do conhecimento, levando-se em conta que a informática oferece acesso a múltiplas possibilidades de interação, mediação e expressão de sentidos, propiciados, tanto pelos fluxos de informação e diversidade de discursos e recursos disponíveis - textuais, visuais e sonoros - como pela flexibilidade de exploração (MORAES et al., 2006).
O simples uso da tecnologia não garante a melhoria do processo de ensino -aprendizagem. Seria uma impropriedade admitir que o computador em si é um ambiente de educação, por meio de seus recursos e pela forma como disponibiliza os materiais instrucionais para os estudantes, o que não é garantia de absorção do conhecimento (MOREIRA et al.,.2006), isto porque ensinar não é simplesmente repassar informações, além do que o aluno não é apenas um mero receptáculo de idéias; para que a aprendizagem ocorra, é preciso uma adaptação e reconstrução das informações recebidas.
A comparação dos novos conhecimentos com aqueles já consolidados exigem um diálogo para a articulação constante entre o professor e os alunos, assim como também entre os estudantes. Freqüentemente, este aspecto é esquecido ou mesmo negligenciado (CARDOSO; BURNHAM, 2007).
A informática constitui uma excelente ferramenta para discussões temáticas, reflexões, sínteses e construção de conhecimento/aprendizagem. No modelo que se apresenta sugere-se que haja um ambiente para todo o curso em que podem ser aprofundadas as diversas temáticas, com a participação de todos, quer pela interação nos projetos quer por discussões temáticas.
Os grupos são responsáveis por gerir o seu espaço livremente nesta plataforma. Porém, as regras deverão ser definidas nas primeiras sessões síncronas (VIEIRA; LIMA, 2007).
A tecnologia colaborativa é uma estratégia que encoraja e estimula a participação do estudante e do professor no processo de ensino – aprendizagem e que faz da aprendizagem um processo ativo e efetivo (TORRES, 2004).
Em Komosinski (2000), é apresentada uma lista de benefícios da tecnologia labor ativa, quais sejam estratégia simples e eficaz na informática na Gestão Escolar assim podemos utilizar e sub-dividir no seguinte aspectos:
A utilização máquinas um levantamento dos recursos de que a escola dispõe, computadores, televisores, aparelhos de vídeo e DVD, máquinas fotográficas e de vídeo, gravadores de voz e microfones. Todos esses equipamentos são ferramentas de ensino. “Os recursos devem estar na mão de alunos e professores. Não dá para ter um controle autoritário do uso. Empregar novas mídias para favorecer a aprendizagem é falar em processos de criação. Por isso, o ponto de partida é a liberdade de acesso”.
Lia Paraventi, coordenadora de informática educativa da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
Inserir no projeto pedagógico na escola gestores e professores escolhem, nas reuniões de planejamento, as linguagens que serão usadas nos projetos. “ Assim trabalhamos a produção de um jornal no computador, do texto à diagramação educativa da escola. Os professores das disciplinas envolvidas se reuniram com ela no horário de trabalho coletivo para juntar conteúdo e tecnologia. Em História, os alunos produziram notícias sobre a Revolução de 1930 e as guerras mundiais. Em Matemática, criaram um encarte com desafios de lógica, e em Ciências, reportagens sobre higiene e prevenção de doenças. Este ano, as turmas aprenderão a fazer audiovisuais.
Formação da equipe se o mouse ainda é um objeto estranho para a equipe (ou só para você), promova um curso de capacitação, assim ainda existe profissionais que mal sabia ligar o computador, mas isso não a impediu de informatizar a escola., criando um espaço para a formação dentro do horário coletivo de trabalho e passar a discutir a montagem de projetos didáticos usando novas mídias.” Com auxilio Acessa Escola orientado pelo assistente de informática repassa à equipe o que aprende em cursos oferecidos pelas secretarias Educação. Outra idéia é incentivar os professores que já dominam as linguagens a compartilhar seus saberes com o grupo.
Mudar a gestão, escola que não tem pessoal suficiente para coordenar o uso do laboratório de informática pode fazer um projeto com alunos monitores. “Isso ajuda no comprometimento com as atividades”. O essencial é dar condições para que os estudantes entrem no laboratório nos horários em que não estão em aula (a escola e a sala de informática têm de estar abertas e em condições de uso), além de acompanhar o trabalho. Os equipamentos precisam de manutenção e atualização. Um bom caminho é definir regras de uso de sites e comunidades virtuais e gerir o acesso e a organização das atividades dentro e fora do laboratório.
Inserir no projeto pedagógico na escola gestores e professores escolhem, nas reuniões de planejamento, as linguagens que serão usadas nos projetos. “ Assim trabalhamos a produção de um jornal no computador, do texto à diagramação educativa da escola. Os professores das disciplinas envolvidas se reuniram com ela no horário de trabalho coletivo para juntar conteúdo e tecnologia. Em História, os alunos produziram notícias sobre a Revolução de 1930 e as guerras mundiais. Em Matemática, criaram um encarte com desafios de lógica, e em Ciências, reportagens sobre higiene e prevenção de doenças. Este ano, as turmas aprenderão a fazer audiovisuais.
Formação da equipe se o mouse ainda é um objeto estranho para a equipe (ou só para você), promova um curso de capacitação, assim ainda existe profissionais que mal sabia ligar o computador, mas isso não a impediu de informatizar a escola., criando um espaço para a formação dentro do horário coletivo de trabalho e passar a discutir a montagem de projetos didáticos usando novas mídias.” Com auxilio Acessa Escola orientado pelo assistente de informática repassa à equipe o que aprende em cursos oferecidos pelas secretarias Educação. Outra idéia é incentivar os professores que já dominam as linguagens a compartilhar seus saberes com o grupo.
Mudar a gestão, escola que não tem pessoal suficiente para coordenar o uso do laboratório de informática pode fazer um projeto com alunos monitores. “Isso ajuda no comprometimento com as atividades”. O essencial é dar condições para que os estudantes entrem no laboratório nos horários em que não estão em aula (a escola e a sala de informática têm de estar abertas e em condições de uso), além de acompanhar o trabalho. Os equipamentos precisam de manutenção e atualização. Um bom caminho é definir regras de uso de sites e comunidades virtuais e gerir o acesso e a organização das atividades dentro e fora do laboratório.
Márcia Padilha, coordenadora do Instituto para o Desenvolvimento e a Inovação Educativa, da Organização de Estados Ibero-Americanos.
Usar a tecnologia todo dia e Substituir a correspondência em papel com os pais por e-mails personalizados, colocar os balancetes de gastos numa planilha digital, construir arquivos para o acompanhamento das aprendizagens dos alunos ou criar uma comunidade virtual para compartilhar o resultado das reuniões de planejamento são exemplos de como a informática pode estar presente na gestão da escola.
Usar a tecnologia todo dia e Substituir a correspondência em papel com os pais por e-mails personalizados, colocar os balancetes de gastos numa planilha digital, construir arquivos para o acompanhamento das aprendizagens dos alunos ou criar uma comunidade virtual para compartilhar o resultado das reuniões de planejamento são exemplos de como a informática pode estar presente na gestão da escola.
O objetivo é apresentar formas, aplicações e possibilidades do ambiente informatizado como ferramenta para potencializar a criação e gestão do projeto político pedagógico (PPP) da escola.
INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO NO BRASIL:
ANÁLISE E CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
INTRODUÇÃO
A utilização de computadores na educação é tão remota quanto o advento comercial dos mesmos. Esse tipo de aplicação sempre foi um desafio para os pesquisadores preocupados com a disseminação dos computadores na nossa sociedade. Já em meados da década de 50, quando começaram a ser comercializados os primeiros computadores com capacidade de programação e armazenamento de informação, apareceram as primeiras experiências do seu uso na educação. Por exemplo, em 1955, foi usado na resolução de problemas em cursos de pós-graduação e, em 1958, como máquina de ensinar, no Centro de Pesquisa Watson da IBM e na Universidade de Illinois . Coordinated Science Laboratory (Ralston & Meek, 1976, p. 272).
No entanto, a ênfase dada nessa época era praticamente a de armazenar informação em uma determinada seqüência e transmiti-la ao aprendiz. Na verdade, era a tentativa de implementar a máquina de ensinar idealizada por Skinner. Hoje, a utilização de computadores na educação é muito mais diversificada, interessante e desafiadora, do que simplesmente a de transmitir informação ao aprendiz. O computador pode ser também utilizado para enriquecer ambientes de aprendizagem e auxiliar o aprendiz no processo de construção do seu conhecimento.
O termo .informática na educação refere-se à inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem de conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de educação. Ao longo desse trabalho, mostrarei e discutirei as vantagens e desvantagens como máquina de ensino e como auxiliar do processo de construção do conhecimento.
Uma vez isso posto, a primeira distinção que é necessário explicitar é que essa visão elimina o uso do computador para ensinar conteúdos de ciência da computação ou "alfabetização em informática". Nesse caso, o aluno usa a máquina para adquirir conceitos computacionais, como princípios de funcionamento do computador, noções de programação e implicações do computador na sociedade. Essa abordagem tem sido bastante divulgada nos Estados Unidos da América como .computer literacy. e tem sido a solução que muitas escolas, no Brasil, têm encontrado para inserir o computador no processo ensino-aprendizagem. Para tanto, o atual currículo é incrementado com a disciplina "Introdução à Informática, cujo objetivo é ensinar computação. Certamente, isso permitirá ao aluno conhecer o computador. Porém, do ponto de vista educacional, não altera o modo como os conteúdos das outras disciplinas são ministrados.
Uma outra abordagem muito comum nas escolas, hoje, é a utilização do computador em atividades extra classe, com o intuito de ter a informática na escola porém, sem modificar o esquema tradicional de ensino. Certamente, essa abordagem não se encaixa no que entendemos como .informática na educação.. Em geral, essa atividade extraclasse é desenvolvida por um especialista em informática, cuja função é desenvolver alguma atividade de uso do computador na escola. Essa abordagem tem sido adotada, em geral, por escolas que desejam ter o computador implantado nas atividades educacionais, mas não estão interessados em resolver as dificuldades que a inserção do computador na disciplina normalmente acarreta, como a alteração do esquema de aulas, ou o investimento na formação dos professores das disciplinas.
A.informática na educação. que estamos tratando, enfatiza o fato de o professor da disciplina curricular ter conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador.
No entanto, a atividade de uso do computador pode ser feita tanto para continuar transmitindo a informação para o aluno e, portanto, para reforçar o processo instrucionista, quanto para criar condições do aluno construir seu conhecimento.
Quando o computador transmite informação para o aluno, o computador assume o papel de máquina de ensinar e a abordagem pedagógica é a instrução auxiliada por ele. Essa abordagem tem suas raízes nos métodos tradicionais de ensino, porém em vez da folha de instrução ou do livro de instrução, é usado o computador. Os software que implementam essa abordagem são os tutoriais e os de exercício-e-prática.
Quando o aluno usa o computador para construir o seu conhecimento, o computador passa a ser uma máquina para ser ensinada, propiciando condições para o aluno descrever a resolução de problemas, usando linguagens de programação, refletir sobre os resultados obtidos e depurar suas idéias por intermédio da busca de novos conteúdos e novas estratégias. Nesse caso, o software utilizado pode ser os software abertos de uso geral, como as linguagens de programação, sistemas de autoria de multimídia, ou aplicativos como processadores de texto, software para criação e manutenção de banco de dados. Em todos esses casos, o aluno usa o computador para resolver problemas ou realizar tarefas como desenhar, escrever, calcular, etc.. A construção do conhecimento advém do fato de o aluno ter que buscar novos conteúdos e estratégias para incrementar o nível de conhecimento que já dispõe sobre o assunto que está sendo tratado via computador.
A abordagem que usa o computador como meio para transmitir a informação ao aluno mantém a prática pedagógica vigente. Na verdade, a máquina está sendo usada para informatizar os processos de ensino existentes. Isso tem facilitado a implantação do computador nas escolas, pois não quebra a dinâmica tradicional já adotada. Além disso, não exige muito investimento na formação do professor. Para ser capaz de usar o computador nessa abordagem, basta ser capaz de inserir o disquete ou, quando muito, ser treinado nas técnicas de uso de cada software. No entanto, os resultados em termos da adequação dessa abordagem no preparo de cidadãos capazes de enfrentar as mudanças que a sociedade está passando, são questionáveis. Tanto o ensino tradicional, quanto sua informatização, preparam um profissional obsoleto.
Por outro lado, o uso do computador na criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento, apresenta enormes desafios. Primeiro, implica em entender o computador como uma nova maneira de representar o conhecimento, provocando um redimensionamento dos conceitos já conhecidos e possibilitando a busca e compreensão de novas idéias e valores. Usá-lo com essa finalidade, requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender bem como, demanda rever o papel do professor nesse contexto.
Segundo, a formação desse professor envolve muito mais do que provê-lo com conhecimento sobre computadores. O seu preparo não pode ser uma simples oportunidade para passar informações, mas deve propiciar a vivência de uma experiência que contextualiza o conhecimento que ele constrói. É o contexto da escola, a prática dos professores e a presença dos seus alunos que determinam o que deve ser abordado nos cursos de formação. Assim, o processo de formação deve criar condições para o docente construir conhecimento sobre as técnicas computacionais, entender porque e como integrar o computador na sua prática pedagógica, e ser capaz de superar barreiras de ordem administrativa e pedagógica, possibilitando a transição de um sistema fragmentado de ensino para uma abordagem integradora de conteúdo e voltada para a resolução de problemas específicos do interesse de cada aluno. Dessa forma, o curso de formação deve criar condições para que o professor saiba recontextualizar o aprendizado e as experiências vividas durante a sua formação para a sua realidade de sala de aula, compatibilizando as necessidades de seus alunos e os objetivos pedagógicos que se dispõe a atingir.
Finalmente, a implantação da informática, como auxiliar do processo de construção do conhecimento, implica em mudanças na escola que vão além da formação do professor. É necessário que todos os segmentos da escola alunos, professores, administradores e comunidade de pais estejam preparados e suportem as mudanças educacionais necessárias para a formação de um novo profissional. Nesse sentido, a informática é um dos elementos que deverão fazer parte da mudança, porém essa mudança é muito mais profunda do que simplesmente montar laboratórios de computadores na escola e formar professores para a utilização dos mesmos.
No Brasil, as políticas de implantação da informática na escola pública, têm sido norteadas na direção da mudança pedagógica. Embora os resultados dos projetos governamentais sejam modestos, esses projetos têm sido coerentes e sistematicamente têm enfatizado a mudança na escola. Isso vem ocorrendo desde 1982, quando essas políticas começaram a ser delineadas. No entanto, essas políticas não são claramente defendidas por todos os educadores brasileiros e a sua implantação sofre influências de abordagens utilizadas em outros países como Estados Unidos da América e França. Nesses países, a utilização da informática na escola não tem a preocupação explícita e sistêmica da mudança. O sistema educacional possui um nível muito melhor do que o nosso e a informática está sendo inserida como um objeto com o qual o aluno deve se familiarizar. Portanto, os objetivos da inserção da informática nesses países são muito mais modestos e fáceis de serem conseguidos: envolvem menos formação dos professores, menor alteração da dinâmica pedagógica em sala de aula e pouca alteração do currículo e da gestão escolar.
Embora o contexto mundial sobre o uso da informática na educação sempre tem sido uma referência para as decisões que foram tomadas aqui, no Brasil, a nossa caminhada é muito peculiar e difere daquilo que se faz em outros países. No entanto, se compararmos os avanços pedagógicos conseguidos por intermédio da informática no Brasil e em outros países, os resultados são semelhantes e indicam que ela praticamente não alterou a abordagem pedagógica. Mesmo nos países como Estados Unidos e França, locais onde houve uma grande proliferação de computadores nas escolas e um grande avanço tecnológico, as mudanças são quase inexistentes do ponto de vista pedagógico. Não se encontram práticas realmente transformadoras e suficientemente enraizadas para que se possa dizer que houve transformação efetiva do processo educacional, como por exemplo, uma transformação que enfatize a criação de ambientes de aprendizagem, no qual o aluno constrói o seu conhecimento e tem o controle do processo dessa construção. Ainda é o professor quem controla o ensino e transmite a informação ao aluno.
Relações entre projeto pedagógico e projeto de informática na educação
Observou-se que apesar de os computadores terem chegado às escolas municipais de Ipatinga, a sua utilização não constava do projeto político-pedagógico das escolas. No entanto, a tecnologia educacional adquirida tem embutido uma pedagogia que, mesmo sendo boa precisa ser adaptada ao projeto político-pedagógico local.
O cotidiano do aluno precisa estar presente nos ambientes informatizados de aprendizagem, por intermédio do uso de softwares ou de recursos informáticos que combinem várias estratégias e permitam a aproximação com o real, um real que tenha significado para o aluno. Quanto mais as TIC se tornam presentes na cultura cotidiana, mais elas tendem a ser incorporadas aos processos escolares.
A partir de observações de atividades nos laboratórios e dos relatos dos professores, constatou-se que os softwares possuem uma concepção behaviorista6, isto é, há predominância do aspecto seqüencial dos conteúdos nos softwares, o reforço positivo para o acerto, o reforço negativo para o erro do aluno, exercício e prática (repetição), entre outros.
Vale ressaltar que, a maneira como o software vai contribuir para o aprendizado
do aluno depende muito dos objetivos e planejamento traçados pelo professor. Mesmo 6 Behaviorismo: Teoria de B.F. Skinner que baseia-se na idéia de que o aprendizado ocorre em função de mudança no comportamento em função de estímulos externos.
Softwares educacionais com abordagem behaviorista podem ser usados de maneira
criativa, possibilitando a construção do conhecimento por parte dos alunos, quando introduzidos no momento adequado e de forma adequada.
Contribuições para o processo ensino aprendizagem
Apesar das dificuldades mencionadas, muitas contribuições foram trazidas para o processo educacional da rede municipal com a instalação dos laboratórios de informática. A partir dos depoimentos dos professores, destacam-se, como mais relevantes as seguintes contribuições do Projeto de Inclusão Digital:
• tem havido maior participação dos alunos na escola, com melhorias na
disciplina, na freqüência e no respeito às regras;
• os alunos que têm aula no laboratório de informática demonstram maior
interesse pelas atividades escolares e apresentam melhorias no raciocínio
lógico e na fixação dos conteúdos trabalhados;
• o trabalho em equipe, propiciado no laboratório, possibilita a
socialização do conhecimento e maior interação entre os alunos;
• além de ajudar na aprendizagem, tornando-a mais prazerosa, tem
possibilitado aos alunos, na maioria muito carentes, acesso ao
computador e à tecnologia;
• diminuiu o trabalho do professor na confecção de matrizes de jogos,
quebra cabeça, entre outros;
• têm permitido desenvolver um trabalho complementar com os alunos que
possuem maiores dificuldades;
• em uma escola que atende a educação especial, o trabalho realizado com
alunos com deficiência auditiva tem sido excelente, com utilização da
linguagem dos sinais nas atividades realizadas nas mesas pedagógicas e
em outra escola que atende alunos com deficiência visual, foi adaptado o
braile na mesa Alfabeto;
• alunos com deficiência mental e/ou alguma dificuldade especial,
apresentaram uma melhora gradual de aprendizagem e interesse pelas
mesas pedagógicas. Para estes alunos as TIC podem representar a
abertura de novos espaços de expressão e inserção social;
• as mesas pedagógicas possibilitaram uma fixação de forma mais
prazerosa de muitos conteúdos trabalhados, além de ajudar alunos na fase
de alfabetização a avançarem no nível de leitura e escrita.
O laboratório de informática ora disponibilizado para as escolas instigou, no professor, a necessidade de rever sua prática em sala de aula, adequando-a ao uso dos recursos tecnológicos, exigindo, do mesmo, noções básicas de informática e, ao mesmo tempo, uma adequação curricular.
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A EVOLUÇÃO DO COMPUTADOR NO BRASIL
A introdução da informática na educação, segundo a proposta de mudança pedagógica, como consta no programa brasileiro, exige uma formação bastante ampla e profunda dos educadores. Não se trata de criar condições para o professor simplesmente dominar o computador ou o software, mas sim auxiliá-lo a desenvolver conhecimento sobre o próprio conteúdo e sobre como o computador pode ser integrado no desenvolvimento desse conteúdo.
Mais uma vez, a questão da formação do professor mostra-se de fundamental importância no processo de introdução da informática na educação, exigindo soluções inovadoras e novas abordagens que fundamentem os cursos de formação.
No entanto, o que se nota, principalmente nesse momento, é que essa formação não tem acompanhado o avanço tanto tecnológico quanto do nível de compreensão sobre as questões da informática na educação que dispomos hoje. Isso tem acontecido, em parte, porque as mudanças pedagógicas são bastante difíceis de serem assimiladas e implantadas nas escolas.
A outra dificuldade é apresentada pela velocidade das mudanças da informática, criando uma ampla gama de possibilidades de usos do computador, exigindo muito mais dessa formação do professor, o que acaba paralisando-o.
É importante notar que esse processo de formação no Brasil tem passado por três fases bastante distintas. Essas fases são caracterizadas pela abordagem educacional adotada e pela disseminação e tipo de computadores utilizados.
A primeira, pode ser caracterizada como a fase da formação artesanal, realizada durante a implantação do Projeto EDUCOM. Os computadores estavam nos centros de pesquisa e eram minicomputadores ou microcomputadores Apple ou I 7000 da Itautec. Essas máquinas eram caras e não dispunham de recursos de software educacionais, como no caso do I 7000, ou recursos técnicos, como no caso do Apple.
O Apple foi o microcomputador disseminado nas escolas dos Estados Unidos. Era uma máquina simples, de fácil compreensão e domínio, muito flexível e relativamente poderosos e robustos.
A flexibilidade e fácil domínio fizeram com que fosse possível o desenvolvimento de todo tipo de software e de hardware para essa máquina. E isso era feito tanto por empresas e por especialistas da área da computação, quanto por professores, pais, alunos e pessoas que se interessavam pela produção de material a ser utilizado na educação. O resultado foi a avalanche de software educacional produzido, como mencionado anteriormente.
No Brasil, embora existissem mais de 40 diferentes fabricantes de computadores do tipo Apple e muitos software e hardware disponíveis, ele não foi adotado como o computador da educação. Isso aconteceu, principalmente, por limitações técnicas, como por exemplo, a impossibilidade de se usar os caracteres da língua portuguesa. Era impossível imaginar que o aluno fosse usar um instrumento na escola que não permitisse escrever corretamente palavras da sua língua. Por outro lado, era impossível convencer os produtores do Apple a fazerem as alterações necessárias para superar essa dificuldade. Com isso, o Apple entrou nas empresas e no comércio, mas não entrou nas escolas.
O microcomputador adotado na maioria das universidades brasileiras e pelos projetos EDUCOMs foi o I 7000, produzido pela Itautec.
Ele possibilitava o uso dos caracteres da língua portuguesa e diverso software foi desenvolvido pela Itautec para explorar essas facilidades, como o processador de texto Redator e o Logo Itautec, desenvolvido em colaboração com a UNICAMP. No entanto, pouco software educativo foi desenvolvido para o I 7000 e esse microcomputador acabou servindo para a produção de texto e uso do Logo.
Portanto, tanto o Apple quanto o I 7000 não chegaram às escolas e seu uso ficou restrito aos centros de pesquisa. A formação dos pesquisadores e dos professores das escolas acontecia nos centros de pesquisa e por intermédio de atividades realizadas conjuntamente, muito similar ao que acontece em um processo de aprendizagem artesanal, do mestre com seus discípulos. Esse processo foi bastante eficaz e propiciou uma formação com qualidade de um grande número de profissionais, que foram responsáveis pela realização de pesquisa e trabalhos na área de informática na educação. As dificuldades de ordem educacionais e técnicas eram vencidas pela união de esforços dos especialistas de diferentes áreas da universidade e dos professores das escolas que dispunham da experiência de sala de aula.
A segunda fase do processo de formação, pode ser caracterizada com a formação em massa e coincide com o aparecimento e disseminação dos microcomputadores MSX nas escolas brasileiras. Para tanto, era necessário formar professores das escolas, por intermédio dos cursos FORMAR e dos Centros de Informática Educativa (CIEd) montados nos estados.
O MSX foi produzido e lançado no mercado em 1986 pela Sharp (Hotbit) e Gradiente (Expert) e voltado para o mercado dos vídeo-jogos. Ele tinha inúmeras facilidades de hardware que permitiam implementar animação, quatro canais para produção simultânea de som, 256 cores e usava, como monitor, uma televisão em cores.
Essas facilidades permitiam o desenvolvimento de bons software educacionais, inúmeros jogos e uma ótima versão do Logo. Até hoje, mesmo com as facilidades e velocidade dos Pentiuns, o Logo para essas máquinas não dispõe das características que o Logo do MSX dispunha, como por exemplo, animação.
Embora a produção dos computadores PC coincida com a do MSX, os PCs foram desenvolvidos para servirem à empresa e ao comércio. Essas máquinas dispunham dos caracteres da língua portuguesa, mas não dispunham de nenhuma outra característica indispensável para a educação, como cores, animação, som. Além disso, o seu preço era proibitivo para as escolas.
Por outro lado, o MSX não era uma máquina com a mesma flexibilidade do Apple. Não dispunha de facilidades para gravar as informações em disco (inicialmente a informação era gravada em fita cassete) ou ligar-se a impressoras ou mesmo a outros dispositivos. Além disso, o MSX não dispunha de um processador de texto ou programas de planilha e banco de dados. Ele era mais parecido com um brinquedo do que um computador. A escola que adotasse o MSX para desenvolver atividades, usando o Logo, deveria dispor de alguns computadores I 7000 ou PC para produzir textos, planilhas ou banco de dados.
Era irônico que um sistema educacional pobre como o nosso, tivesse que dispor de dois tipos de computadores para dar conta das atividades desenvolvidas na escola.
Com todas as facilidades e dificuldades do MSX, ele foi adotado como o computador para a educação. Muitas escolas adquiriram essa máquina para implantar a abordagem Logo, como as 50 escolas da rede municipal de Educação da cidade de São Paulo e todos os centros de pesquisa em informática e educação. Os EDUCOMs da UFRJ e UFMG produziram bons software educativos para o MSX. Empresas e pessoas interessadas em informática na educação também produziram esses software encorajados pelos Concursos de Software Educacionais promovidos pelo MEC.
A simplicidade do MSX e o fato de não dispor de muitas alternativas do ponto de vista de software, reduziu a questão do uso do computador na educação em termos de dois pólos: o uso do Logo ou de software educacionais como jogos, tutoriais, etc.. Tendo o professor optado por um desses pólos, a formação e o domínio dessa abordagem educacional era gradativa e sem muitos percalços.
Por exemplo, no caso do Logo, era só ligar o MSX que a Tartaruga aparecia na tela. O professor acabava se sentido confortável e familiarizado com a informática. Não era preciso enveredar por atalhos como sistemas operacionais, diferentes hardware e diferentes software, e o professor podia se concentrar mais nas questões pedagógicas do uso do computador na educação. As questões pedagógicas estavam sendo trabalhadas em um ambiente relativamente seguro e de fácil domínio.
O curso FORMAR foi montado para capacitar professores nesse contexto. O curso não se preocupava com o domínio do computador e nem com o domínio de diferentes software. Como será visto no capítulo 6, os cursos FORMAR I e II utilizaram basicamente o MSX e alguns I 7000. Mas, esses cursos consistiram em fornecer condições para o professor aprender sobre comandos do Logo gráfico e alguns comandos do Logo lista, sobre como construir um software educacional, como usar um processador de texto e aprender sobre alguns princípios de como o computador funciona. Essas atividades ocupavam praticamente metade da carga horária. A outra metade era dedicada à formação sobre a parte pedagógica . como usar esses recursos em situações educacionais. Não se falava em sistema operacional, não havia necessidade de dominar o mouse, abrir janelas e integrar diferentes software como é o caso dos atuais sistemas do Windows ou saber integrar diferentes mídias . vídeo, foto, animação, texto, som . na construção de sistemas multimídias.
Assim, a calmaria da era MSX foi tumultuada pela descontinuidade da produção desses microcomputadores em 1994 e pelo aparecimento do sistema Windows para o PC. O Windows possibilitou o desenvolvimento de inúmeros programas para praticamente todas as áreas. Surgiram também outras modalidades de uso do computador na educação, como uso de multimídia, de sistemas de autorias para construção de multimídia e de redes.
A questão educacional atualmente não pode ser dicotomizada em dois pólos, como na era do MSX.
Certamente, o Logo ainda se mantém como possibilidade para o aluno programar o computador e aprender por intermédio do ciclo descrição-execução-reflexão-depuração. No entanto, o aprendizado por meio desse tipo de interação com o computador é também possível, quando se usa outros software como os sistemas de autoria e software abertos como planilhas, banco de dados e simulações. Esses sistemas possibilitam ao aluno descrever a resolução do problema para o computador e, por meio desse processo, adquirir novos conceitos e estratégias. Portanto, hoje o Logo não é a única opção que o professor dispõe para criar ambientes de aprendizagem, usando o computador.
Por outro lado, se esses novos software ampliam as possibilidades que o professor dispõe para o uso do computador na construção do conhecimento, também demandam um discernimento maior por parte do professor e, conseqüentemente, uma formação mais sólida e mais ampla. Isso deve acontecer tanto no domínio dos aspectos Assim, as novas possibilidades tecnológicas que se apresentam hoje têm causado um certo desequilíbrio no processo de formação do professor. Sair do MSX e passar para o sistema Windows, significou um salto muito grande. O professor, diante dessas novas possibilidades, tem se sentido bastante inseguro e, praticamente, a sua formação tem que ser refeita. O sentimento é o de que voltamos à estaca zero. Isso só não é totalmente verdade, porque o professor que usou o MSX possui uma boa noção da base pedagógica que sustenta o uso do computador na educação e tem acumulado muita experiência nessa área.
Mas se essas novas tecnologias criam certas dificuldades, facilitam outras. Por exemplo, a ligação desses computadores na rede Internet possibilita professores e alunos estarem em permanente contato com uma quantidade de informação jamais pensada. Professores podem estar em contato direto com os centros de formação. Por intermédio desse contato, os docentes das escolas e os pesquisadores dos centros de informática na educação podem interagir e trocar idéias, responder dúvidas, participar de debates via rede, receber e enviar reflexões sobre o andamento do trabalho. Esse contato tem contribuído tanto para a formação do professor quanto para auxiliá-lo na resolução das dificuldades que encontra na implantação da informática nas atividades de sala de aula, como acontece no trabalho que estamos realizando com o Colégio Mãe de Deus, de Londrina, PR (Valente, 1998) .
Mesmo os cursos de formação podem explorar as facilidades da rede para minimizar os efeitos da retirada do docente do seu contexto de trabalho como no curso de formação de professores de Costa Rica, realizado pelo LEC da UFRGS; ou no desenvolvimento de cursos que combinem parte presencial e parte via rede, como acontece atualmente nas experiências de formação realizadas no Projeto de Formação de Professores Via Telemática, patrocinado pela OEA e realizados no LEC e no NIED.
Na verdade, a introdução da informática na educação, segundo a proposta de mudança pedagógica, como consta no programa brasileiro, exige uma formação bastante ampla e profunda do professor. Não se trata de criar condições para o professor dominar o computador ou o software, mas sim auxiliá-lo a desenvolver conhecimento sobre o próprio conteúdo e sobre como o computador pode ser integrado no desenvolvimento desse conteúdo. Mais uma vez, a questão da formação do professor mostra-se de fundamental importância no processo de introdução da informática na educação, exigindo soluções inovadoras e novas abordagens que fundamentem os cursos de formação. Além disso, não podemos colocar a responsabilidade da implantação da informática na escola somente nas costas do professor. A implantação da informática, segundo uma abordagem inovadora de aprendizagem baseado na construção do conhecimento e não na memorização da informação, implica em mudanças na escola que poderão ser realizadas se houver o envolvimento de todas a comunidade escolar . alunos, professores, supervisores, diretores e pais. Essa comunidade deve também estar preparada para entender e usar a informática, bem como dar suporte para as mudanças necessárias na escola de modo que a informática possa ser implantada segundo uma proposta inovadora, que prepara cidadãos para viver na sociedade.
A introdução da informática nas escolas não produziu a mudança pedagógica como se desejava. Os projetos de âmbito nacional ou regional e de grande escala, não lograram atingir os objetivos programados, mesmo quando deixados ao sabor do livre mercado ou quando são planejados em termos de público alvo, equipamentos, materiais, software, meios de distribuição, instalação e manutenção.
As práticas pedagógicas inovadoras acontecem quando as instituições se propõem a repensar e a transformar a sua estrutura cristalizada em uma estrutura flexível, dinâmica e articulada. No entanto, como isto pode ser possível em projetos de grande dimensões que atingem todo um país ou, por outro lado, em escolas isoladas? A possibilidade de sucesso está em se considerar os professores não apenas como os executores do projeto, responsáveis pela utilização dos computadores e consumidores dos materiais e programas escolhidos pelos idealizadores do projeto, mas principalmente como parceiros na concepção de todo o trabalho. Além disso, os docentes devem ser formados adequadamente para poder desenvolver e avaliar os resultados desses projetos.
Se por um lado, o planejamento .idealista. não logrou realizar todo o previsto nas metas políticas, alguns avanços pedagógicos podem ser observados no sistema educacional .
No Brasil, embora a introdução da informática na educação tenha sido influenciada pelos acontecimentos de outros países.
A influência exercida no Brasil foi mais no sentido de minimizar os pontos negativos e enfatizar os pontos positivos em vez de servir como modelo para uma reprodução acrítica. Assim o êxito não é maior por uma série de razões, desde a falta de equipamento nas escolas e, portanto, a falta de um maior empenho na introdução da informática na educação, até um processo frágil e lento de formação de professores. A formação de professores para implantar as transformações pedagógicas almejadas exige uma nova abordagem que supere as dificuldades em relação ao domínio do computador e ao conteúdo que o mesmo ministra. Os avanços tecnológicos têm desequilibrado e atropelado o processo de formação, fazendo com que o professor sinta-se eternamente no estado de "principiante" em relação ao uso do computador na educação.
Por outro lado, o Programa Brasileiro de Informática em Educação é bastante ambicioso, tendo o computador como recurso importante para auxiliar o processo de mudança pedagógica . a criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento e não a instrução. Isso implica entender o computador como uma nova maneira de representar o conhecimento, provocando um redimensionamento dos conceitos já conhecidos e possibilitando a busca e compreensão de novas idéias e valores. Usar o computador com essa finalidade, requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender bem como demanda rever o papel do professor nesse contexto.
A formação do professor deve prover condições para que ele construa conhecimento sobre as técnicas computacionais, entenda por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica e seja capaz de superar barreiras de ordem administrativa e pedagógica. Essa prática possibilita a transição de um sistema fragmentado de ensino para uma abordagem integradora de conteúdo e voltada para a resolução de problemas específicos do interesse de cada aluno. Finalmente, deve-se criar condições para que o professor saiba recontextualizar o aprendizado e a experiência vividas durante a sua formação, para a sua realidade de sala de aula compatibilizando as necessidades de seus alunos e os objetivos pedagógicos que se dispõe a atingir. Além do professor, é necessário trabalhar também com outros segmentos da escola, como a administração e a comunidade de pais, para que possam dar apoio e minimizar as dificuldades de implantação de mudanças na escola. Essas mudanças são necessárias para que a informática e outras soluções pedagógicas inovadoras possam efetivamente estar a serviço da formação de alunos preparados para viver na sociedade do conhecimento. Essa sociedade não é utópica e, como veremos no próximo capítulo, certos serviços já se adequaram às novas exigências. A educação ainda continua nos mesmos moldes do que foi proposto no final do século 18!
Pesquisa de Campo
Na EE Professora Maria Célia Falcão foi realizado pesquisa onde já existe sistema informatizado, em Guarulhos, a 30 quilômetros de São Paulo, a diretor Vagner adotou a digitalização das planilhas com as notas dos 1050 alunos. “Para quebrar a resistência dos professores, fizerão um trabalho de formação mostrando que a mudança facilitaria os processos. Hoje eles editam online esse material. Na direção, acrescentamos outros dados dos estudantes e enviamos por e-mail para a secretaria”, ensina o diretor e também existe comunicação de email em assuntos pedagógicos para todos professores, desta forma ficou muito mais rápido na questão de notas e como também a comunicação interna e externa das atividades desenvolvia através da utilização do recurso pedagógico a informática.
Sair do laboratório e ter um espaço reservado para os computadores é importante, mas, com o tempo, o laboratório convencional pode se transformar num espaço de produção multimídia com som e imagem. Ganha muito a escola que instala uma rede sem fio e cria ambientes de aprendizagem com computadores portáteis – para o uso dos alunos ou na formação dos professores.
Integração com a comunidade é importante criar redes de relacionamento e cooperação com o entorno. “Muitas vezes, a escola é o único lugar onde o aluno tem acesso à tecnologia. Por isso, ela precisa dar a ele os instrumentos para a socialização e inserção no mercado de trabalho”, afirma José Manuel Moran, pesquisador em Tecnologias da Educação da Universidade de São Paulo (USP).
Sair do laboratório e ter um espaço reservado para os computadores é importante, mas, com o tempo, o laboratório convencional pode se transformar num espaço de produção multimídia com som e imagem. Ganha muito a escola que instala uma rede sem fio e cria ambientes de aprendizagem com computadores portáteis – para o uso dos alunos ou na formação dos professores.
Integração com a comunidade é importante criar redes de relacionamento e cooperação com o entorno. “Muitas vezes, a escola é o único lugar onde o aluno tem acesso à tecnologia. Por isso, ela precisa dar a ele os instrumentos para a socialização e inserção no mercado de trabalho”, afirma José Manuel Moran, pesquisador em Tecnologias da Educação da Universidade de São Paulo (USP).
2 METODOLOGIA
Tendo em vista a temática investigada, suas características e especificidades, este estudo é de natureza qualitativa. Como pesquisa, cuja temática pertence ao campo da informática aplicada à educação, aborda os principais aspectos desta nova ferramenta educacional.
Conforme Oliveira (1998), a pesquisa qualitativa possui a facilidade de poder descrever a complexidade de um determinado problema, compreender e classificar processos dinâmicos experimentados por grupos sociais, apresentar contribuições no processo de mudança, criação ou formação de opiniões de determinado grupo e permitir, com maior profundidade, a interpretação das particularidades deles.
De acordo com Bonfim e Melo (2008), após refletir sobre o objeto de estudo, entende-se que a melhor forma de coletar as informações necessárias para o desenvolvimento deste estudo foi por meio da pesquisa bibliográfica em livros, artigos e sites. A pesquisa bibliográfica é, geralmente, usada para designar um aprimoramento dos conhecimentos acerca do tema abordado. Neste sentido, este tipo de investigação científica é construído de forma minuciosa, buscando desta maneira aprimorar uma determinada temática.
3 DESENVOLVIMENTO
A escola é o lugar da concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que organiza seu trabalho pedagógico, baseando-se em sua realidade, sendo norteada por referenciais ditados pelo sistema de ensino. O projeto político pedagógico (PPP) é construído e vivenciado por todos os envolvidos com o processo educativo da escola. É uma ação intencional e um compromisso definido coletivamente, o qual se relaciona a duas dimensões. A primeira é política, porque articula o compromisso sócio-político aos interesses da comunidade. Já, a segunda, define as ações educativas, pois reside na possibilidade de se efetivar a intenção escolar: a formação do cidadão. Ambas dimensões relacionam-se reciprocamente. Neste sentido, considera-se o PPP como um processo permanente de reflexão e discussão de problemas escolares, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade, propiciando a vivência democrática necessária para a participação de todos os membros da comunidade escolar e o exercício da cidadania.
No desenvolvimento do PPP da escola, tem-se alguns aspectos que dificultam ou entravam sua criação, tais como: carga horária elevada dos professores, incompatibilidade dos horários de atividade extra classe, curto tempo que a escola destina para projeto, pouca participação dos professores, dificuldades na articulação entre áreas (humanas, exatas e outras) de ensino.
Com base nestas problemáticas, a utilização da informática é a melhor opção para dirimir estes problemas enfrentados pela escola. Esta ferramenta educacional é semelhante a um web site, só que todo o conteúdo deste ambiente é adicionado e editado pelos usuários.
Essa é a essência da colaboração, várias pessoas possibilitam a construção de um documento único. Assim, com o uso da informática, o tempo e a distância deixa de ser um obstáculo para que a construção colaborativa do programa educacional aconteça.
Segundo Paiva (2001, p.103), a autoria colaborativa oferece:
Um ambiente propício para as pessoas interagir, trocar opiniões e participar de projetos colaborativos. Não há barreiras espaciais e temporais, desde que o indivíduo tenha acesso a um terminal de computador conectado à internet. De sua casa, ou do laboratório de sua escola, o estudante/professor pode utilizar de um imenso mar de recursos para desenvolver as várias habilidades envolvidas na aprendizagem.
A principal característica da website colaborativa é a autoria aberta uma vez que é dada a qualquer usuário a liberdade de criação, modificação e ligação entre as páginas Web existentes. Este ambiente favorece a inteligência coletiva, segundo Lévy (2007, p.28), “é uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências”. O conhecimento é aqui interpretado infinito, sendo que, ninguém sabe tudo ou não sabe nada. O saber consiste naquilo que a humanidade produz que pode ser coordenado em tempo real por meio das tecnologias digitais da informação.
De acordo com Ebersbach e Glaser (2004) a implementação da informatica no ambiente escola são muitas. Dentro de uma empresa, uma Wiki pode ser aplicada dentro dos setores e departamentos, para documentar processos ou registrar idéias para um novo projeto. Tudo isso com a participação dos funcionários e colaboradores. Para os ambientes acadêmicos e escolares os benefícios são ainda maiores, já que os trabalhos em equipe podem ser desenvolvidos a distância e com resultados imediatos.
Com está ferramenta os estudantes coordenam as suas atividades via e-mail, sendo está prática comum em ambientes coorporativos. Utilizar e-mail para coordenar atividades e projetos é um método arcaico e que já provou ser ineficiente, o que acontece porque o acesso as informações via e-mail, ficam restritas ao proprietário da conta de e-mail, ficando difícil compartilhar as informações com os participantes do projeto.
Segundo Gonzáles (2005), a funcionalidade desta ferramenta colaborativa é de grande interesse para a educação. Permite ter o histórico de um documento com todas as correções possíveis. A capacidade de edição dos arquivos pode servir como ferramenta para criação de cópias de segurança. É um ponto importante e interessante para o trabalho colaborativo quando se quer elaborar um trabalho que tenha muitos pontos ou entradas (glossários, dicionários, enciclopédias, escrita de anotações, ramos de uma determinada ciência, trabalhos de investigação desenvolvidos em países diferentes, projetos etc), que podem ser redigidos por diferentes pessoas.
Contribuições/sugestões para o contexto estudado
A continuidade do projeto em parceria com uma empresa terceirizada vai demandar
mais recursos e investimento. Será necessário o estudo de alternativas para continuidade do processo, para que a escassez de recursos ou a mudança de administração não freiem o projeto.
Seguem algumas sugestões originadas no desenvolvimento da pesquisa, que
reiteram a necessidade de:
- Formação continuada do professor: fator que garante o desenvolvimento do
conhecimento e a segurança necessária para a realização de atividades que auxiliem no processo de aprendizagem dos discentes da rede municipal, bem como na apropriação dos recursos computacionais pelo corpo docente.
É importante o trabalho criativo com planilhas eletrônicas e processadores de extos, integrando conteúdos curriculares aos da comunidade e do cotidiano dos alunos. O domínio dessas ferramentas poderá contribuir para apropriação do computador pela escola pública e estimular o desenvolvimento de habilidades importantes em um mercado de trabalho cada vez mais dominado pelas tecnologias da informação.
- Avaliação dos softwares adquiridos segundo uma metodologia de avaliação de
software educacional infantil e de sua adequação à proposta curricular da RMI. A
pedagogia embutida nos softwares adquiridos precisa ser adequada ao contexto da PMI, respeitando as especificidades e peculiaridades locais.
- Criação de uma equipe multidisciplinar com profissionais da PMI para incentivar o uso dos recursos tecnológicos e oferecer formação continuada aos educadores dando-lhes condições de trabalhar essa tecnologia de acordo com o projeto
político pedagógico da SME.
- Avaliação contínua do PROINDI, adotando o modelo CIPP7 de avaliação. A
aplicação do modelo CIPP de avaliação ao PROINDI, possibilitará aos gerentes, a
verificação do quanto efetivo está sendo o projeto, ao responder às necessidades para as quais foi projetado.
- Incentivo municipal ou convênio com uma empresa fornecedora de produtos
informáticos, para a aquisição de computadores por um preço acessível aos professores que não têm computador em casa.
- Adoção progressiva de software livre e trabalho com robótica pedagógica, sem
custos. Deve-se considerar a facilidade de operação, suporte e manutenção existentes.
Alguns softwares livres podem ser incorporados de imediato, sem mudança do sistema operacional. Posteriormente, pode-se iniciar a migração mais completa, seguindo a metodologia indicada no Guia Livre - Referência de Migração para Software Livre do Governo Federal.
CONCLUSÃO
O desenvolvimento da informação na vida escolar não trouxe apenas novas possibilidades de difusão da comunicação científica, mas tornou possível traçar um paralelo entre as atividades informatizadas. Além disto, as tecnologias educacionais, principalmente, a informática devem ser utilizadas pelos educadores em seus ambientes sociais, econômicos e políticos, criando uma nova comunidade do conhecimento tanto no ambiente local quanto global.
Sob a perspectiva de uma ferramenta auxiliar no processo de ensino - aprendizagem, a informática é uma tecnologia - produto. Por ser uma ferramenta toma parte das facilidades que a Internet proporciona o compartilhamento de informações.
Quando utilizada no contexto educacional, principalmente na elaboração de projetos, poderá torna-se um vasto repositório de informações compartilhadas. As transformações decorrente do desenvolvimento da informática provocam alterações no modelo de viver, na interação social, no trabalho e principalmente no papel da EDUCAÇÃO ESCOLAR.
A informação e desenvolvimento escolar estão hoje em dia próximos a todos com fácil acesso proporcionado pela escola e sua abertura aos finais de semana, onde se aprende a pratica propriamente dito. O trabalho em equipe é importante é fortalecedor em todos os níveis; deve, pois, ser aprendido e incentivado.
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